domingo, 30 de agosto de 2009

Oi Pessoal!
Voltei a escrever aqui pra dizer o que eu penso sobre os ambientes mais propícios para começar cada tipo de relacionamento.
Um dos maiores erros que eu vejo as pessoas – principalmente meninas – cometendo é achar que vai conseguir dar só uns beijos no amigo de longa data ou que vai sair casada da balada.
Antes de começar, admito que existam exceções.
Caso número 1: o namorado da night.
Imaginem o cenário de uma balada. Gente dançando, feliz, contente, a perigo. Chamemos nossa mocinha de Miriam. Ela gostaria muito de arranjar um namorado, mas um ficante, rolinho por hoje já estaria de bom tamanho. Miriam vai pra pista e começa a investigar as opções em volta. Eis que ela acha o mocinho ideal pra ela e, como mandam todas as revistas adolescente-femininas, ela parte pro ataque. Chega no moço, passa uma cantadinha, faz cara de que quer alguma coisa e não muito tempo depois já estão se agarrando em algum cantinho da danceteria. Trocam telefone – pelo celular, pra garantir que os números são aqueles mesmo – e vão embora satisfeitos.
Chega o dia seguinte e o rapaz não ligou. Miriam resolve esperar mais um pouco, e mais um pouco, e mais um muito... eis que quando chega o fim da tarde ela não se aguenta mais e manda uma mensagem ao rapaz. Este não a responde de imediato, mas sim no dia seguinte, e da maneira mais neutra possível [To bem. E vc?]. A menina já se acha super querida porque o rapaz se interessou em saber como ela tava... Então ela escreve aquela mensagem de 1080 caracteres que demora sete anos pra chegar, e lota o celular do rapaz contando com detalhes como foi o dia. O menino, Pacheco, percebendo que a menina está razoavelmente na dele, responde. Ele não quer perder a possível companhia garantida pras próximas aventuras onde ele terminar solitário. Espertamente, não há nenhum ponto de interrogação nessa resposta...
Dias depois, lá pelas duas da madruga, Pacheco liga pra Miriam perguntando se ela não quer se encontrar com ele, porque bateu aquela saudade de repente. Versão verdadeira e oficial: o cara foi pra balada e não pegou ninguém. Miriam se arruma toda e manda o cara vir pra casa dela. Lá eles curtem uma gostosa noite de amor [ou sexo]. Isso depende da visão masculina ou feminina. Não preciso dizer qual é qual, né?
Dia seguinte, a menina liga pro Pachequinho na hora do almoço já, pronta pra perguntar se ele quer almoçar junto. Ela perguntaria se ele atendesse o celular. Enfim, Miriam deixa mensagem, e manda mensagem. E manda outra. E outra. Outra. De teores cada vez mais taxativos. [Por que vc não me responde mais? Eu to te enchendo o saco? Fala logo!].
Se o rapaz responde com [Tá sim. Fuck off.], daí ele é grosso. Mas isso não vem ao caso no post de hoje.
Toda essa história acima é pra ilustrar a idéia errônea que muitas meninas tem que vão achar o marido na balada. Gente, vocês não vão. Homem na balada quer se divertir. Dar uns beijos, e se der sorte mais coisa. Um relacionamento só engrena se ele sai da balada. Mas na maioria das vezes é só diversão mesmo. Recomendo sim a balada pra fazer acontecer algo que já vem de antes, por exemplo, uma paquera que já existe num ambiente mais formal e com regras. A dança, a luz baixa, toda a situação propicia a aproximação.
Último recado pras meninas: se o rapaz não te ligou, não liga – nos dois sentidos, de se importar e de telefonar de volta. Se você está afim de ter um relacionamento duradouro, não vai ser com o cara que não se importou de saber como você é além da pista de dança. Encare isso como experiência do velho ditado “Enquanto não se encontra o certo, divirta-se com os errados.”

É isso aí!
Até a próxima!
Ju.
PS: Caso número 2 fica pro próximo post!

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