segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Voto de confiança

Saudações calorosas!

Faz dias já que queria escrever sobre esse tópico. Resolvi dissertar sobre ele porque acho que merece a devida importância quando no relacionamento entre duas pessoas.
Confiança para mim é um aspecto primordial. Desde o começo do começo de uma relação mais séria.
Quando se conhece alguém novo e um relacionamento começa, as dúvidas geradas pelo desconhecido facilmente levam a desconfiança. Acho necessário um voto inicial de confiança, sem análise de antecedentes. Não importa se o rapaz/garota era um(a) galinha, se costumava aprontar, etc. O pontapé inicial deve ser dado da melhor maneira possível, de modo a construir uma relação potencialmente séria a longo prazo.
Se esse voto inicial não é respeitado, a decisão de como a relação continua é da parte desrespeitada do acordo. Se a pessoa tiver a capacidade de confiar novamente em uma pessoa que já traiu sua confiança anteriormente, que ela seja muito feliz! Minha opinião particular é que não se leva para frente um relacionamento em que a confiança está muito abalada. Muita energia é despendida em ficar desconfiando do parceiro, enquanto se deixa de viver a própria vida. O parceiro vira prioridade do pensamento. Não que ele não seja importante, mas deve fazer parte de sua vida como um todo, e não representar o tudo.
Já dizia mamãe: “Confie desconfiando, viu!” Haha! Acho que o que ela queria dizer com isso é para não se ter aquela confiança cega no parceiro, aquela que nos faz passar por tontos(as). Essa sim acho altamente prejudicial.
Resumindo, acho que o primeiro voto de confiança deve ser gratuito. Se a pessoa fizer por merecer, ele pode durar por uma vida.

Abraços!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Promessa é dívida!

Como prometido, disse que ia voltar aqui pra falar sobre minhas reflexões musicais.
Convivo com música já há quase 20 anos. Logo, convivo também com as pessoas que as executam e interpretam das mais diversas formas possíveis.
Todo o músico tem uma meta de performance. Quando se começa a estudar uma peça, algumas coisas saem com maior facilidade do que outras, variando de pessoa pra pessoa. O que se expressa nesse esqueleto inicial é o assunto desse post.
Voltando para as metas, todo o mundo quer tocar seu instrumento de forma mais correta e expressiva possível. Ambos os aspectos são importantes, pois sem expressão a música seria desinteressante, e sem as notas é impossível passar o que o compositor quis dizer.
Minhas observações me revelaram que a música que a pessoa executa nesse esqueleto inicial geralmente reflete a maneira como ela enxerga o mundo e guia sua vida dentro dele.
Todo o mundo tem sentimentos. Mas quanto mais intensa é a vida dessa pessoa, mais expressiva ela consegue ser sem muito esforço. Se a pessoa leva uma vida morna, água com açúcar, ela vai ter de lutar pra colocar expressividade em sua manifestação. A pessoa que experiencia os sentimentos com maior intensidade já esta familiarizada com isso no seu dia-a-dia. Quem leva uma vida sem muitos altos e baixos emocionais não está acostumado com esse tipo de sensação.
Penso isso porque quando se cria ou se executa alguma manifestação sonora (pensando melhor, isso se estende também para as outras artes, mas vou ficar na minha mesmo por hora), ela leva a identidade desse executante/criador. Nenhuma manifestação artística genuína é idônea ou neutra. Isso porque envolve seres humanos, feitos de carne, osso, hormônios em constante ciclos de êxtase e relaxamento.
Não confundam essa intensidade com abertura ou atiramento. O que falo é da real intensidade do sentimento. Conheço pessoas tímidas e introspectivas super expressivas em seu instrumento porque conseguem transmitir através de sua interpretação todas as fortes sensações que esta sente em seu âmago interior. E o contrário também é verdadeiro. Há casos de pessoas sociabilissimas, cheias de amigos, faladeiras e comunicativas, cuja música é tão vazia quanto uma bolinha de pingue-pongue.
Me lembrei de uma master-class que fiz há alguns anos atrás. Havia um mocinho tocando uma peça de Brahms muito bem. Todas as notas ali no lugar. O rapazinho tinha uns 12 anos na época e sua mãe o estava acompanhando na aula. A professora perguntou a ela a idade do menino e ela respondeu. A reação da professora foi dizer “Eu vou fazer o que eu puder aqui, mas enquanto ele não ser apaixonar e tiver uma dor no coração, vai ser impossível pra ele entender o que eu estou dizendo.” Isso diz muito do que eu estou falando.
Para os que tem facilidade com a expressividade, que bom! Ainda que sem todas as notas, vocês vão ser sempre interessantes. Para os que não a tem, sempre tentar conectar o interior pessoal a interface musical, seja ela um piano, um violão, uma flauta ou uma caneta.

Tudo de bom!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Oies!

Sei que disse que não ia escrever sobre música aqui, mas me ocorreram uns pensamentos interessantes hoje.
Vou deixar todos apenas com curiosidade. Não vou escrever hoje. Já está muito tarde e amanha o dia é de labuta.
Na próxima eu volto com o que eu pensei, e talvez algo mais.

Fico na promessa!
Beijos a todos!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

“Pepê” – aprecie com moderação.

http://www.youtube.com/watch?v=qe2oJ7zKJPc
Não sei se alguém aqui já viu o vídeo desse personagem do fantástico Marco Luque. Antes de ler o post, assistam. Além de valer muito a pena, também vai situar o tópico de hoje.
Não vou expressar muitas opiniões hoje. Apenas citar essa situação cômica.
Constatei que a quantidade de Pepês que existem por aí é enorme. Tem namorada que gosta e aceita esse comportamento. Tem gosto pra tudo, né?
Nossa, falando desse jeito parece que os namorados(as) tem que ser santíssimos todo o tempo com as devidas parceiras(os). Também não é assim.
Dar uma sacaneada de vez em quando é divertido, tirar um sarrinho. Mas viver assim o tempo todo fica difícil! Acho que é só saber dosar.
Homens: porcentagem de Pepê recomendada: 10%. O resto vocês complementam com o que tiver de melhor!
Mulheres: sejam Pepê de vez em quando. Deve ser divertido!


Carinhos a todos!
Ju